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Senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal, é novo ministro do governo Dilma

O Senador Marcelo Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo da Igreja Universal, e do bispo Romildo Ribeiro Soares da igreja Internacional da Graça de Deus, foi escolhido para ser o novo Ministro da Pesca e Agricultura do governo Dilma.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 29, no Palácio do Planalto, e beneficiou o político que é integrante da bancada evangélica do Congresso Nacional e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.

Antes de integrar o PRB, partido do qual é um dos fundadores, Crivella foi filiado ao Partido Liberal (PL) e ao Partido Municipalista Renovador (PMR).

Depois do escândalo chamado “mensalão” que atingiu o PL, ele decidiu formar o Partido Republicano Brasileiro junto com o núcleo evangélico.

Até então, o PRB não tinha representantes no ministério de Dilma. Segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto, a "mudança permite a incorporação ao Ministério de um importante partido aliado da base do governo".

Crivella será o terceiro ministro da Pesca no governo Dilma. O primeiro foi Ideli Salvatti (PT-SC), e em junho do ano passado a pasta foi trocada para Luiz Sérgio (PT), que agora retorna à Câmara dos Deputados.

No Senado, um dos destaques da atuação de Crivella foi como presidente da Subcomissão Permanente de Proteção dos Cidadãos Brasileiros no Exterior, subordinada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da qual foi vice-presidente.

Um de seus alvos foi reduzir a detenção, praticada por período indeterminado, de cidadãos brasileiros nos Estados Unidos, acusados de serem imigrantes ilegais.

Além disso, ele já foi candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e exerceu o cargo de diretor de Planejamento da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio.

O seu currículo vai além do cenário político. Formado em Engenharia Civil, chegou a gravar dez CDs como cantor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, onde também foi pastor e escreveu dez livros.

Por cerca de dez anos, ele trabalhou na difusão do trabalho da igreja no Continente Africano.
"Confesso que vou ter de aprender e aprender muito", confessou Crivella durante sua posse.

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