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Pastor afirma que não vai recuar da intenção de queimar Alcorão nos EUA - Fogo Neles!

Plano de atear fogo a livro sagrado provocou protestos mundo afora.

Reverendo da Flórida quer mandar 'advertência' para muçulmanos radicais.
 
O pastor Terry Jones reafirmou nesta quarta-feira (8) sua intenção de queimar cerca de 200 cópias do Alcorão no sábado, para lembrar o aniversário do 11 de Setembro, mesmo depois da onda de protestos internacionais contra seu plano.


"Não estamos convencidos de que recuar é a coisa certa", disse Jones, obscuro pastor da Dove World Outreach Center, em Gainesville, no estado americano da Flórida.

Ele disse que levou em consideração as críticas do general David Petraeus, comandante-chefe dos EUA no Afeganistão, de que seu ato iria presentear os extremistas islâmicos com uma "peça de propaganda". Mas disse que não vai ser dissuadido.

O religioso afirmou que deseja que o evento de queima do Alcorão envie uma "advertência" ao que chamou de muçulmanos linha-dura, que, segundo ele, tentavam exercer influência sobre os EUA.

"A queima do Alcorão é para chamar a atenção para o fato de que algo está errado", disse.

"Estamos enviando uma mensagem a eles de que não queremos que façam o que parecem estar fazendo na Europa", disse Jones. "Queremos que eles saibam que, se estão na América, precisam obedecer a nossa lei e constituição e não empurrar lentamente a agenda deles sobre nós."


Protestos

Além de Petraus, a Casa Branca, o Vaticano, o Irã, a União Europeia e a ONU manifestaram-se contra o protesto.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, classificou os planos como "vergonhosos".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, condenou o plano da igreja, afirmando que um ato dessa natureza não pode ser apoiado "por nenhuma religião".

A chanceler alemã Angela Merkel também classificou de odioso e erro a decisão da igreja.

"Parece-me que é uma falta de respeito, é odioso e simplesmente um erro", afirmou a chefe de Governo, durante a entrega de um prêmio de liberdade de imprensa ao chargista dinamarquês Kurt Westergaard, ameaçado de morte por extremistas muçulmanos por ter feito uma caricatura de Maomé com uma bomba como turbante.

Tensões

O anúncio também ocorre perto do fim do mês sagrado do Ramadã e em meio às tensões elevadas nos EUA pela proposta de construção de um centro cultural islâmico e de uma mesquita perto do local dos ataques ao World Trade Center, em Nova York.

A queima de livros está marcada para as 18h locais (19h de Brasília).

Funcionários da prefeitura afirmaram que vão tomar providências para tentar impedir o ato.

Policiais e bombeiros teriam uma reunião para tratar do caso. Um representante da prefeitura disse que é proibido realizar um incêndio a céu aberto, e os responsáveis correm o risco de serem multados em US$ 250 e até de serem presos.

Fonte: G1

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