Barack Obama pede ajuda a Deus durante a posse
O presidente Barack Obama tomou posse de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos oficialmente no domingo (20), durante uma cerimônia privada na Casa Branca.
“Eu, Barack Hussein Obama, juro solenemente cumprir fielmente as funções de presidente dos Estados Unidos, e que farei tudo em meu poder para preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos”, disse o presidente , diante do juiz da Suprema Corte.
Seguindo a tradição, fez o juramento com sua mão esquerda sobre uma Bíblia. No caso, era um exemplar que pertence à sua esposa, Michelle. Também estavam presentes as duas filhas do casal, Malia, 14 anos, e Sasha, 11.
Na segunda (21), o primeiro compromisso da família Obama foi participar de um culto na Igreja Episcopal Saint John, perto da Casa Branca. A comitiva presidencial chegou pouco depois das 8:30 da manhã. O vice-presidente Joe Biden e sua família também estavam presentes.
A Saint John é uma igreja anglicana, cujo pastor foi convidado para dar a benção por causa de seu apoio à comunidade LGBT. Além dos pastores Joel Hunter e Leon Luis, participou o bispo Vacti McKenzie que pediram que Deus abençoasse “esta administração com muito favor e graça”.
Centenas de milhares de pessoas foram até o National Mall para assistir Obama fazer o juramento de posse público perto do meio-dia, que marca o início do seu segundo mandato.
Na ocasião, ele repetiu o juramento do dia anterior, mas terminou com a frase “e que Deus me ajude”, como fazem os presidentes americanos há séculos. Ele fez essa promessa com a mão sobre duas Bíblias, uma que pertenceu ao presidente Abraham Licoln e outra que era do pastor e ativista Martin Luther King Jr.
O discurso de Obama durou cerca de 18 minutos e abordou os desafios de seu novo mandato. Mas Obama recebeu criticas por incluir no pronunciamento as frases “Nossa jornada não está completa enquanto nossos irmãos gays não forem tratados como qualquer pessoa perante a lei. Porque se somos verdadeiramente iguais, o amor que sentimos também deve ser igual”.
Depois, pela primeira vez a tradicional prece de invocação foi feita por uma pessoa que não é sacerdote, a ativista Myrie Evans-Williams. A seguir o coral do Brooklyn Tabernacle
entoou uma canção de cunho religioso.
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